"When there's Magic in the Music ..."

quinta-feira, setembro 27, 2007

Every breath you lose ... or ... When you lose a couple of steps ...

Estádio Nacional, 25 de Setembro, The Police Live ... apesar de um conjunto de pontos que se afiguravam como potenciais nuvens negras sobre o concerto:
  • concerto num final de tarde de outono durante a semana,
  • a umas horas que não lembram ao diabo (19H00),
  • num estádio aberto,
  • cujo acesso se faz exclusivamente de carro e através de duas das vias mais congestionadas de acesso à Capital, sendo tradicionalmente de acesso difícil no final da tarde,
  • e, mesmo com o preço claramente inflaccionado dos bilhetes (uma pequena roubalheira - os preços iam dos 55 aos 90€),
o coração falou mais alto que a razão, e larguei 80€ para um bilhete para a Bancada Gold Sul. Os The Police sempre foram uma banda que eu disse que gostaria de ver caso alguma vez se reunissem, e a face à oportunidade, há que ser coerente.
A ideia de realizar o concerto no Estádio Nacional no final de tarde de um dia de trabalho, foi mesmo uma má ideia. Assim, desde logo foi assumido que estava fora de questão estar no estádio às 19H00 para ver os Fiction Plane, conhecida (?????) banda do filho do Sting. O trânsito na A5, para não variar, estava um pandemónio (alguns amigos demoraram 2 horas desde o Saldanha até ao Estádio Nacional - à estonteante média de 5km/h). Quem, em alternativa, tentou a estrada do Jamor, deparou-se com um conjunto de portões fechados de acesso aos parques de estacionamento e um "pára-arranca" desesperante. Chegados ao Jamor, já muito perto das 21H30 - hora noticiada de início da actuação dos The Police - foi uma correria para chegar aos lugares ... numas bancadas desoladamente desertas (preço dos bilhetes, garantidamente), apesar de o relvado estar relativamente composto. O concerto começou mais tarde do que o previsto, visto às 21H30 ainda estarem muitas pessoas a entrar no recinto, mas os minutos de espera deram desde logo para perceber que havia um "ventinho refrescante" que ia tornar a coisa difícil ... a expectativa era que o concerto aquecesse o pessoal ...
O arranque com o "Message in the Bottle" foi bom, mas sol (literalmente) de pouca dura, pois os The Police lançaram-se num set desinspirado, pleno de temas menos conhecidos, mais calmos, com instrumentações que se prestavam mais a um concerto numa sala de dimensões mais reduzidas e com uma acústica melhor do que o Estádio Nacional, onde o tal "ventinho refrescante" fazia um efeito de "rotating speakers". Mesmo nos temas mais mexidos, os The Police invariavelmente a meio enveredavam por um interlúdio musical numa onda Jazz "Ah e tal, que nós agora somos munta bons e temos que inventar umas cenas maradas para mostrar que somos grandes músicos" que perdiam o público e quebravam o "embalo". Exemplo por excelência disso mesmo é a versão do "De Do Do Do", que o Sting fez questão de retalhar para um interlúdio Jazz, que parecia mesmo saído de um álbum da Maria João e do Mário Laginha ...

De resto, no concerto deu para apreciar a mestria do Stewart Copeland - o gajo é um baterista do camandro! - e uma iluminação bem conseguida ...


... luzinhas ...
... mais luzinhas ... e um tipo à minha frente numa t-shirt verde aos saltos, provavelmente devido ao frio, e não devido a estar a apreciar particularmente o concerto ...
... o "Roxanne" e a sua red light, que derivaram em mais uma revienga Jazz, que matou o tema por completo, sendo seguido pela paragem para o encore ...
Tenho que confessar que foi o pedido para encore mais fraquinho a que já alguma vez assisti. O público nesta altura já estava a abandonar o estado em número considerável, até porque o "ventinho refrescante" e as reviengas Jazz tinham-se encarregado de arruinar o espírito ... eu pessoalmente nesta altura estava ocupado a tirar a foto à "Ghost In The Machine".
O encore ainda nos trouxe o "Every Breath you Take", o "So Lonely" e outro tema que não reconheci, e uma reaparição da guitarra desafinada do Andy Summers ...
E assim acabou um concerto que esteve muito longe de aquecer verdadeiramente a audiência ...

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segunda-feira, setembro 24, 2007

Silêncio ... Génio a trabalhar!

"Weird Al" Yankovic, filho de um emigrante Jugoslavo nos Estados Unidos, começou a ter aulas de acordeão no dia anterior ao seu sétimo aniversário. No entanto, sempre gostou de Rock, e inúmeras vezes tentou acompanhou o Goodbye Yellow Brick Road de Elton John no seu acordeão.

Alguns anos mais tarde, já na Universidade, e com o "My Sharona" dos The Knack nos Tops, decidiu gravar uma paródia ao tema, intitulando-a "My Bologna". A "rica sonoridade" decorrente do estúdio onde foi gravado o tema (a casa de banho masculina perto do estúdio da rádio da Universidade, pois não lhe deixaram entrar no estúdio) granjeou-lhe de imediato sucesso, quando o tema foi passado no programa de rádio do Dr. Demento.

No final de 1980, já como convidado do Dr. Demento, "Weird Al" estreou uma versão do "Another One Bites The Dust", modificado para "Another One Rides The Bus". A minha irmã adora o tema e sempre defendeu que o mesmo deveria ser considerado o hino oficial da Carris ...

O vídeo seguinte, reporta-se à primeira aparição de "Weird Al" na televisão, precisamente a interpretar o "Another One Rides The Bus". Jon Schartwz acompanha-o nas diferentes gaitas e apitos, gritos, "whoopee cushions" e a tocar tambor na caixa do acordeão de Al.

"Weird Al" tem inúmeras paródias de temas relativamente populares durante as três últimas décadas, e prometo regularmente apresentar algumas das melhores ...

PS-Os 49ers estão de volta à realidade ... cortesia de uma lição às mãos dos Steelers ...

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domingo, setembro 16, 2007

2-0 ...

Pela primeira vez em 9 anos, os 49ers começam a temporada com duas vitórias consecutivas. Mas apenas devido a um acaso de sorte, como foi os Rams a falharem um Field Goal a 20 segundos do final que lhes daria a vitória. O treinador voltou a repetir a brincadeira do ano passado, precisamente contra o mesmo adversário. A três minutos e meio do final do jogo, em vez de arriscar um bocadinho, nada! Foi corrida, corrida, corrida e lá se marcaram uns pontitos para conseguir a vantagem ...

Continuo sem perceber para que se investiu uma primeira escolha do draft num quarterback se não é para o pôr a passar ... Assim, não vamos lá ...

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sexta-feira, setembro 14, 2007

Tugas, don't try this at home ...

Um amigo chamou-me a atenção para esta notícia ... por muito boa ideia que pareça, claramente o disclaimer está em falta - "Funciona apenas em países onde a língua oficial é o Alemão".

Para quem conhece, imaginem a Rotunda do Marquês (para aqueles mais a norte, a VCI no acesso à A3) ... agora imaginem o mesmo local sem regras ... estamos conversados ...

terça-feira, setembro 11, 2007

Acabou o Verão ...

Já há algum tempo que andava com esta na cabeça, depois de ver uma referência no messenger de um primo e do último post do ACE; mas o facto de hoje às 20H30 já ser noite cerrada, e a trovoada que se seguiu são sinais inequívocos - acabou o Verão ...
Assim, nada melhor do que uma grande malha que aborda o tema - Tyketto, com "End Of The Summer Days" ...


Costumo ficar triste com estas primeiras chuvas desde os tempos da escola primária, pois para além de ficar deprimido com a chuva, detestava os primeiros meses de aulas ... agora é diferente, uma vez que costumo entrar de férias por esta altura, e este ano em concreto, porque é sinal que já faltam menos de 2 meses para rever os Tyketto, a tocar esta música no Firefest ...

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segunda-feira, setembro 10, 2007

So Bad, it's actually quite Good ... (1)

Há certos telediscos que têm pormenores que nos levam a dizer "mas em que raio estavam eles a pensar, para acharem isto era porreiro?". No entanto, se analisarmos os mesmos debaixo de uma luz menos crítica, acabamos por perceber que a sua beleza reside precisamente no facto de que eles não pensaram ... simplesmente passou-lhes a ideia pela cabeça, e, SIGA! B-)

Assim, estes vídeos, por serem genuínos, e por aliarem grandes malhas a um conjunto de detalhes visuais de gosto muito duvidoso, acabam por se tornarem bons, de tão maus que são!

Exemplo por excelência disto mesmo é um vídeo que já passou por aqui, onde Dave Meniketti no meio de uma música que acaba por dar o mote para o Baywatch, aparece com um top que deixa ver o umbigo ... esse video é mesmo o "So Bad, it's actually quite Good" honorário!

Mas, Y&T à parte, vamos começar pelos Baton Rouge, e o seu tema de 1990, "Walks Like a Woman" ... reparem nos fantasmas que aparecem aos 3 minutos de vídeo ... palavras para quê? "Sooooooooo Bad, it's actually quite Good". B-)

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quinta-feira, setembro 06, 2007

Há dias ...

em que nos apercebemos que até fizemos um trabalho decente na educação da irmã mais nova ...

Exemplo?

O facto de a irmã chegar a casa e informar que no seu casamento, a apresentação multimédia com fotos dela vai ter o "Gimme Your Good Lovin'", dos Diving For Pearls, a tocar em fundo (sem embedding que os senhores da Sony não deixam).

B-)

"Obi-Wan has taught you well ..."

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