"When there's Magic in the Music ..."

quarta-feira, abril 25, 2007

Eu sou aquele ...

... que de vez em quando gosta de uma música dos Anjos.

(... pausa durante 10 minutos ...)

Já acabaram de rir? Podemos continuar? Eu passo a explicar: de onde a onde há uma música dos Anjos que me entra no ouvido. A primeira vez que me aconteceu, fiquei assustado - claramente não estava nos meus planos e nem sequer compreendia o porquê, uma vez que sempre abominei boys bands (girls bands é outra conversa, que fica para outro dia) e seus sucedâneos. Tentei racionalizar, e apesar de aquilo tresandar a vocal harmonizer, quanto mais tentava desmontar a música de modo a encontrar algo que me fizesse detestá-la, mais confirmava o facto de que era uma grande música, com muitos dos elementos que me fazem gostar de músicas noutros quadrantes e espectros musicais. Em desespero de causa, fui ver quem a tinha composto - e olé! - a música não era deles.
Por sistema, não dou grande valor a bandas que tenham compositores externos, mas tenho que reconhecer que no caso dos Anjos, não sei se são eles a escolher, ou se alguém o faz por eles, claramente escolhem bem (o que não deixa também de ter um certo valor, mas adiante).

No início de Março comecei a ouvir o novo tema dos Anjos, a promover uma novela, e imediatamente fiquei preso. Fui então ver quem tinha escrito o mesmo, e encontrei: Manuel Alejandro compôs, Raphael interpretou no Festival Eurovisão da Canção em 1966. A nossa Simone fez uma versão ligeiramente alterada, e no ano passado um argentino de nome David Bolzoni emprestou a voz a uma nova versão, por sinal bem mais puxadinha, para a banda sonora de uma novela, e cuja parte instrumental foi exactamente a utilizada na versão dos Anjos.

Para compararem, seguem as 4 versões.









Da versão moderna acresce dizer que o tema, a partir dos 58 segundos com um grande break de bateria, pick scrape, e guitarras com distorção, é sempre a abrir! Só falta um grande solo de guitarra!

Assim se recicla um tema festivaleiro!

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Dois fins-de-semanas ...

Dose dupla de casamento, mas estes com bónus - 2 baptizados!

Considerações?

Ser recepcionista no "graveyard shift" de um hotel onde para além de se realizar o copo d'água, os convidados e os noivos vão passar a noite, é claramente emprego de risco. Pobre do Vasco, que ao fim de uma hora de massacre por 6 pessoas ligeiramente inebriadas para revelar qual o número do quarto dos noivos, e sob ameaça de este pequeno grupo passar o hotel a pente fino, batendo em todas as portas para saber se o noivo se encontrava por lá, deitava as mãos à cabeça em sinal de desespero!

No fim-de-semana passado em Mafra, para além de um vídeo do noivo a ensaiar uma valsa e ao qual eu ainda não consegui deitar as mãos para aqui postar, mais uma para a história das "Famous Last Words": numa mesa cheia de "pessoal da pesada", um artista chega no final do excelente repasto com um copo. À pergunta "O que é que trazes aí?", e após ter descartado a opção óbvia - Licor Beirão - ele responde ingénuamente "Baileys". É escusado dizer o que se passou na meia hora seguinte, não é?

O casamento do fim-de-semana passado, teve também o mérito de apresentar um Bolo de Noiva equilibrado, com todos os ingredientes que jovens em crescimento necessitam, pois a complementar massa de chocolate mais amargo, havia um recheio de chocolate de leite e a cobertura era de chocolate branco - assim, sim!

Próximas paragens da tournée "The year of all mariages":

  • 9 Junho, Viseu
  • 7 de Julho, Braga

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terça-feira, abril 17, 2007

Festival da Canção, UK, 1987

Em 1987 uma banda Escocesa de nome Heavy Pettin', representante da onda NWOBHM participou na edição do Festival da Canção do Reino Unido. "Romeo" é um tema bastante High-Tech AOR, quase a raiar o POP, lembrando em termos musicais e sonoros uma mistura de Def Leppard do tempo do "Hysteria", com A-Ha do tempo do "Take On Me", e ainda Journey no clássico "Raised On Radio". A "gracinha" acabou por lhes custar a carreira, pois os seus fãs nunca perdoaram o atrevimento. O estoiro veio sob a forma do último album "Big Bang", de 1989, onde "Romeo" acabou por ser incluído.
Para além do "Romeo", é digno de destaque o "Lonely People", com um ritmo contangiante, imposto por um sintetizador emulando uma guitarra. Curiosamente, estes dois temas são relativamente distintos do resto do album, que regista uma onda mais Hard-Rock, patente no "Born To Burn", "Looking For Love", "Madonna On The Radio" ou "Heaven Scent". À primeira vista, seria mesmo caso para dizer que o "Romeo" e o "Lonely People" pertencem a outra banda, mas na realidade, foram escritos pelos membros dos Heavy Pettin'.
Quanto a mim, o único problema deste CD é mesmo a sua duração (apenas 40 minutos em 9 temas), mas compreendo que na altura, e dado o movimento de onde os Heavy Pettin' surgiram, este tipo de sonoridade tenha sido repudiado pelos fãs.

Andava já à algum tempo à procura de um original (apesar de já ter uma cópia), tendo conseguido uma re-edição da FM Revolver no e-bay (embora a Amazon o tenha listado), que para meu grande desgosto, peca por não ter qualquer informação no booklet.

Para adoçar o paladar, as três primeiras músicas do "Big Bang".

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segunda-feira, abril 09, 2007

Mais um fim-de-semana ...

mais um convite para um casamento ... Junho estava incólume até agora ... deixou de estar ... são 8!

Estava tentado a submeter uma candidatura ao Guinness, mas em conversa com um amigo ao almoço, fiquei a saber que ele há alguns anos foi convidado em 14 casamentos ... o meu feitio extremamente competitivo normalmente faria com que eu me esforçasse para bater este recorde, mas acho que desta vez vou dispensar ...

14? Bem ... ao lado dele eu sou um menino ... e com orgulho! B-)

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sexta-feira, abril 06, 2007

Gostaria de aproveitar esta ocasião para ...

anunciar que me retiro da competição de Buzz Musical. Ontem à noite, passei umas quantas horas de volta desta diversão que nunca tinha experimentado antes. Os primeiros dois jogos foram com o set completo de músicas (ter uma irmã mais nova que ouve Backstreet Boys ajuda a acertar algumas respostas), e acho que estive bastante bem, registando um segundo lugar, seguido de um primeiro. A partir daí, e "sob ameaça" de boicote à competição pelo Grande Campeão ACE, passou-se para o modo "músicas mais antigas". Aí, a performance oscilou mais, até pelo facto de certas pessoas jogarem o "Passa a Bomba" de forma a tramar o jogador 4 (leia-se, EU!). Mesmo assim, em vários jogos assustei o ACE ...
Na Grande Finalíssima, a performance foi digna de registo, tendo terminado com mais de 4000 pontos, colocado o nome no cimo da lista na memória de uma consola onde regularmente se realizam campeonatos de BUZZ Musical, e, muito importante, deixando o ACE a mais de 2500 pontos ...

Como tal, eu retiro-me oficialmente do mundo do Buzz Musical - não adianta insistires ACE, que eu não jogo mais ... as lendas fazem-se assim mesmo ... B-)

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