"When there's Magic in the Music ..."

segunda-feira, novembro 26, 2007

Signs of Life!

Desesperados por injectar alguma vida no ataque, os 49ers contrataram esta semana um assessor ofensivo ... e parece que resultou! Desataram a passar a bola, e - surpresa! - desataram a ganhar jardas e a marcar ensaios! Registaram mesmo o seu melhor jogo ofensivo da temporada e acabaram de ganhar no prolongamento!



PS-Eu tinha vestida a minha sweat-shirt dos 49ers ... querem ver que funcionou como amuleto da sorte?

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terça-feira, novembro 20, 2007

Firefest IV - 2ª parte

Após um belo de um Muffin, convinha arranjar um bom sítio para ver as 3 últimas bandas. Primeiro os Harem Scarem - banda canadiana que eu já tinha visto em 2002 em Madrid no Nemelrock.
Os Harem Scarem são uma das grandes bandas do AOR, apesar de serem praticamente desconhecidos no panorama mainstream. Têm uma carreira relativamente extensa, com 11 discos de originais (para além de inúmeras compilações, discos ao vivo, DVDs, etc) e são mesmo a banda com mais músicas na minha BD musical (cerca de 200 temas). Adicionalmente, têm um dos melhores e mais underrated guitarristas que eu conheço, e um vocalista com um sentido de humor do mais mordaz que já vi. Já depois de o cartaz do Firefest ter sido encerrado, saiu a notícia que este seria o último concerto dos Harem Scarem, o que só por si já tornava a viagem completamente justificada. Como tal, a expectativa era grande para ver o que os Messieurs Hess e Lesperance nos tinham reservado. Infelizmente, o concerto ficou abaixo das minhas expectativas, uma vez que o nível de energia deles não foi quanto a mim consentâneo com um último adeus. Não que tenha sido um concerto mau, nada disso! Um dia mau dos Harem Scarem é claramente superior a um dia bom dos Jaded Heart ou Adriangale, ou de muitas outras bandas, essencialmente devido ao turbilhão Hess/Lesperance, mas mesmo assim ... a atitude deles em palco parecia a de uma banda a meio de uma grande digressão mundial e não a de uma banda a tocar ao vivo pela última vez ...
Durante o set, o Rectifier do Lesperance entregou a alma ao criador, e durante a paragem para substituição do mesmo, o Harry Hess decidiu apresentar a sua "nova direcção musical" ... ou melhor, mostrar o seu humor:


A selecção dos temas foi adequada, com 3 temas do clássico "Mood Swings" - "No Justice", "If There Was a Time", "Saviours Never Cry", e temas que espelharam toda a sua discografia, desde o primeiro disco ("With a Little Love") ao último ("Human Nature"), terminando o primeiro encore da noite com o "Karma Cleansing". Se é certo que de uma maneira ou de outra iremos ter notícias do Hess e do Lesperance, prefiro que seja como Harem Scarem do que através de projectos individuais.

No intervalo não me mexi, porque estava num sítio razoável e não quis perder o mesmo para ver os Tyketto, uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos.
Liderados pelo energético Danny Vaughn, e complementados por Brooke St. James, Jimi Kennedy e Michael Clayton Arbeeny, são responsáveis pelo clássico "Don't Come Easy" de 1991, registo que tem para mim o tema protótipo do AOR. Os Tyketto terminaram em 1996, já depois do abandono de Danny Vaughn, mas em 2004 reuniram-se para uma pequena tour Europeia, e eu tive a sorte de os ver e conhecer pessoalmente em Madrid, na noite mágica de encerramento da mesma. Este ano, decidiram fazer uma mini-tour de 4 concertos, para encerrar de vez o capítulo Tyketto - segunda razão de peso para ir ao Firefest. Este concerto ganhava ainda contornos especiais porque os Tyketto sempre foram muito acarinhados na Inglaterra, e este seria o seu concerto de despedida do país. O Danny Vaughn é um animal de palco e teve o Rock City em peso na mão desde o instante que pisou o palco até sair no final do "Forever Young" no encore (tema com que encerram os concertos e primeiro tema do "Don't Come Easy"). O set demoliu o público, tal como um comboio desgovernado leva tudo à sua frente, e será a par do concerto de Madrid de 2004 uma das minhas memórias mais prezadas. Thank you for "singing for me just one time"!


O intervalo para o último concerto foi gasto a tentar obter autógrafos dos Harem Scarem, o que fez com que perdesse o lugar razoável que tinha durante os sets dos Harem Scarem e Tyketto. O Rock City parecia nesta altura mais cheio que nunca, até porque o público Britânico depois de bandas Americanas, Alemãs, Canadianas e Norueguesas, estava ansioso pelos cabeça-de-cartaz, que jogavam em casa e que tocavam juntos pela primeira vez em 12 anos. Por outro lado, após duas más notícias (desmembramento dos Harem Scarem e Tyketto) nada como uma reunião de um dos "grandes" do género para manter o espírito em alta. O carinho do público pelos FM foi notório desde o momento em que se conseguiu vislumbrar o Pete Jupp a preparar a bateria por detrás de um pano que colocaram a tapar o palco, até ao final do concerto.
O concerto foi sólido, e não parecia que aqueles senhores já de cabelos brancos não tocavam juntos à 12 anos. Andy Barnett esteve em cheio na guitarra, Pete Jupp, sólido, foi brindado com um cântico quando no final do "The Other Side Of Midnight" falhou a energia no palco, e a voz de Steve Overland soou cristalina, em especial no fantástico "Face To Face", tal como nesta amostra:
Com o "Heard It From The Grapevine" terminava o Firefest IV. Estava na hora de regressar ao hotel para tentar apanhar uns últimos autógrafos e tirar umas quantas fotos, não sem antes saber da boca do Brooke St. James a sua futura colaboração num album do Steve Augeri.
No hotel, deu ainda para conhecer um postal Norueguês que tinha o seu Passaporte válido cheio de assinaturas de artistas de AOR e Hard-Rock em vez de carimbos, e, em meia-hora ele conseguiu coleccionar mais 7. Um destes autógrafos foi o do Andy Barnett, que já estava com uma "cardina" daquelas, e que por cada autógrafo que dava, contava 1 longa histórias sobre algo relativo a esse disco e mandava uma boca ao Steve Overland. B-)

Por volta das 00H30 decidimos finalizar o dia com uma bela "foot-long sub" da Subway, pois o dia tinha sido proveitoso - apesar do bandido do Harry Hess não me ter autografado os 3 últimos CDs (acho que ele fez de propósito, porque se queixou que eu tinha demasiados CDs para ele assinar), consegui autógrafos em 29 CDs.

No dia seguinte, já com chuva, ainda deu tempo para fazer uma breve visita à cidade, destacando-se a taberna mais antiga de Inglaterra e a estátua do Robin Hood, e ficar com a noção que o pessoal de Nottingham tem muita sorte, pois durante o mês de Novembro iriam ter concertos no Rock City dos Tesla, Y&T e Skid Row ... Enfim, o mundo não é justo ... e não valia a pena ficar chateado porque estava na hora de regressar ...

Vai ser difícil o Firefest do próximo ano igualar a qualidade deste, mas o Kieran Dargan é o homem certo para o conseguir ...

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domingo, novembro 18, 2007

Firefest IV - 1ª parte

Sábado, 27 de Outubro, cerca das 00H40, e após um conjunto de peripécias - vôo atrasado cerca de 35 minutos, balcão do rent-a-car fechado na gare do aeroporto de Luton, 20 minutos de espera pelo autocarro para o centro de rent-a-car do mesmo aeroporto, e ver o tipo do balcão da Europcar a explicar para cima de 15 vezes a um coreano que estava tudo muito certo mas sem carta de condução ele não levava o carro que tinha alugado - cheguei mais o meu primo ao Renault Megane de 5 portas que nos calhou. "Chave" (cartão) na ignição, "Press Start" (parece um jogo de computador), motor a trabalhar, acelera um pouco, embraiagem e ... a mão direita bate na porta do condutor sem encontrar a manete das mudanças ... "Olá, isto vai ser complicado!". Na realidade tenho que dizer que esses primeiros 10 minutos foram bastante complicados, e o que valeu foi o meu primo - a condução funcionou à base de eu carregar na embraiagem e dizer "mais uma" ou "menos uma" para o meu primo meter a mudança correspondente ... quanto ao conduzir "do lado errado da estrada", sem qualquer problemas ...
Após 160Kms, a maioria dos quais via auto-estrada, chegamos ao hotel em Nottingham cerca das 2H20, cansados e com vontade de dormir pois o dia seguinte ia ser comprido. Plano: acordar às 10H00, tomar o pequeno almoço, levantar dinheiro para comprar T-Shirts e um certo CD dos Tyketto, ir ter com o Klaus ao hotel dele (onde estavam as bandas), tentar apanhar logo alguns artistas para autógrafos e fotos, e por volta das 12H30, ir para o Rock City para a maratona.

Ao acordar, abrimos as cortinas e espreitando pela janela, que vimos nós? Que o hotel estava bem localizado!Após um pequeno almoço à Inglesa - salsichas, hash browns, bacon e ovos, torradas e fruta, toca de procurar uma ATM para sacar libras (o que se provou ser quase impossível, rais part'a SIBS!). Ao chegar ao hotel do Klaus, o Klaus estava na entrada, trocámos cumprimentos e umas impressões, e logo demos de caras com 3/5 dos Valentine banda, que já não tocava junta desde 1991. Cumprimentos ao Mr. Hugo Valenti:
- "Hi! Mr. Valenti, my name is Hugo!"
- "Really? You're the first Hugo I've ever met!"
, fotos, autógrafos e uma palheta oferecida pelo Adam Holland, mais votos de um grande concerto. Mais uns minutos de conversa com o Klaus e com o Tommy Heart, vocalista dos Soul Doctor e dos Fair Warning, que conheci no ano passado no UFOR, e eis que entra o Pete Jupp dos FM, que eu confundi com o Steve Overland - The Drill: autógrafos, fotos, umas quantas palavras trocadas.
Nesta altura era cerca das 12H30, hora de início do concerto, pelo que nos encaminhámos para a fila para entrar no Rock City, que nesta altura já estava à porta do hotel (o hotel do Klaus era ao lado do Rock City). Entrámos ainda a tempo de ver 4 músicas dos Jaded Heart, nada de muito impressionante, mas fica o registo do meu primo "O sacana do vocalista é um martelão!" (acho que ele mede mais de 2 metros).De seguida, os Crunch (anteriormente conhecidos como Adriangale), que também não fizaream muito para me agarrar a atenção, excepto os quilos a mais do vocalista (meio rechonchudinho).
O ambiente ainda estava morno e eu aproveitei para ir tentar mais uma vez levantar dinheiro numa ATM (desta vez com sucesso). No regresso, troquei umas palavras à entrada do Rock City com o Tony Marshall e o Pat Heath (mais 2 conhecidos do UFOR) da banda do Danny Vaughn, e pedi os respectivos autógrafos, mas fiz questão de voltar antes do final do set dos Crunch de modo a assegurar um bom lugar para ver os Valentine.
Os Valentine conseguiram a primeira grande ovação da noite - o Hugo faz lembrar o Steve Perry dos Journey, pois não só a sua voz fantástica é parecida, como também se mexe, e é fisicamente semelhante ao Steve Perry! Enfim, é o clone perfeito, e quanto a mim por volta das 14H33 ficou decidido quem deveria ser o novo vocalista dos Journey.
Quanto ao set em si, os Valentine tocaram 3 músicas do album homónimo, 1 música do album que lançaram debaixo do nome Open Skyz, e várias músicas do primeiro album a solo do Hugo (que foram escritas ainda nos tempos de Valentine). Para mim, foram a surpresa da noite, com um set poderosissímo, cheio de energia, a voz estratosférica do Hugo, uma guitarra sólida de Adam Holland, e muita gente comentava inclusivé no final que tinham sido a melhor banda do dia. Aqui fica um cheirinho:



Como bónus, temos ainda a notícia dada em primeira mão pelo Hugo que os Valentine vão lançar um novo disco!

A banda seguinte eram os Jorn, do Jorn Lande. Bastou-me ouvir a primeira música para perceber que era uma boa altura para ir à casa de banho, e, comer qualquer coisa. É que já eram 17H00, o pequeno-almoço já tinha feito a sua parte, e era necessário ganhar força para as 3 bandas que se seguiam. Não há muita coisa que seja melhor que um Triple Chocolate Muffin do Costa, e Jorn não é claramente uma delas, pelo que lá fui eu comer o Muffin da ordem. Quando ia a sair reparei que a sala estava mais vazia do que aquando da actuação dos Valentine, sinal de que não tinha sido o único a pensar que o set dos Jorn era o ideal para tratar de necessidades básicas. No final, em conversa com o Klaus, ele confirmou que tinha achado a actuação dos Jorn como a mais fraca.


PS-Os 49ers voltaram a levar na pá ... 8ª derrota consecutiva ... B-(

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quarta-feira, novembro 14, 2007

Please let the QB pass on 1st down!

Esta semana os Niners registaram a sétima derrota consecutiva ... ou seja, desde que eu fiz este post, tem sido levar na pá à fartazana e todas as semanas ...
Esta semana foi demais, perderam 26-0 no jogo de Monday Night, palco televisivo por excelência , tendo sido dominados por completo ...

O ataque está completamente anémico, maçador, aborrecido e previsível ... e pelos vistos não sou o único a pensar que não lhes fazia nada mal meter o Alex Smith a passar mais cedo para evitar que as defesas contrárias consigam antecipar tudo ... palhaços ...

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segunda-feira, novembro 05, 2007

Any Given Sunday ...

Caso houvesse alguma dúvida que o Futebol Americano é sem dúvida o desporto mais espectacular, aqui ficam algumas imagens (e tudo deste fim-de-semana) para provar isso mesmo ... (com breves descrições):
Como dizia o filme, "Any given sunday" ...

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