"When there's Magic in the Music ..."

domingo, novembro 18, 2007

Firefest IV - 1ª parte

Sábado, 27 de Outubro, cerca das 00H40, e após um conjunto de peripécias - vôo atrasado cerca de 35 minutos, balcão do rent-a-car fechado na gare do aeroporto de Luton, 20 minutos de espera pelo autocarro para o centro de rent-a-car do mesmo aeroporto, e ver o tipo do balcão da Europcar a explicar para cima de 15 vezes a um coreano que estava tudo muito certo mas sem carta de condução ele não levava o carro que tinha alugado - cheguei mais o meu primo ao Renault Megane de 5 portas que nos calhou. "Chave" (cartão) na ignição, "Press Start" (parece um jogo de computador), motor a trabalhar, acelera um pouco, embraiagem e ... a mão direita bate na porta do condutor sem encontrar a manete das mudanças ... "Olá, isto vai ser complicado!". Na realidade tenho que dizer que esses primeiros 10 minutos foram bastante complicados, e o que valeu foi o meu primo - a condução funcionou à base de eu carregar na embraiagem e dizer "mais uma" ou "menos uma" para o meu primo meter a mudança correspondente ... quanto ao conduzir "do lado errado da estrada", sem qualquer problemas ...
Após 160Kms, a maioria dos quais via auto-estrada, chegamos ao hotel em Nottingham cerca das 2H20, cansados e com vontade de dormir pois o dia seguinte ia ser comprido. Plano: acordar às 10H00, tomar o pequeno almoço, levantar dinheiro para comprar T-Shirts e um certo CD dos Tyketto, ir ter com o Klaus ao hotel dele (onde estavam as bandas), tentar apanhar logo alguns artistas para autógrafos e fotos, e por volta das 12H30, ir para o Rock City para a maratona.

Ao acordar, abrimos as cortinas e espreitando pela janela, que vimos nós? Que o hotel estava bem localizado!Após um pequeno almoço à Inglesa - salsichas, hash browns, bacon e ovos, torradas e fruta, toca de procurar uma ATM para sacar libras (o que se provou ser quase impossível, rais part'a SIBS!). Ao chegar ao hotel do Klaus, o Klaus estava na entrada, trocámos cumprimentos e umas impressões, e logo demos de caras com 3/5 dos Valentine banda, que já não tocava junta desde 1991. Cumprimentos ao Mr. Hugo Valenti:
- "Hi! Mr. Valenti, my name is Hugo!"
- "Really? You're the first Hugo I've ever met!"
, fotos, autógrafos e uma palheta oferecida pelo Adam Holland, mais votos de um grande concerto. Mais uns minutos de conversa com o Klaus e com o Tommy Heart, vocalista dos Soul Doctor e dos Fair Warning, que conheci no ano passado no UFOR, e eis que entra o Pete Jupp dos FM, que eu confundi com o Steve Overland - The Drill: autógrafos, fotos, umas quantas palavras trocadas.
Nesta altura era cerca das 12H30, hora de início do concerto, pelo que nos encaminhámos para a fila para entrar no Rock City, que nesta altura já estava à porta do hotel (o hotel do Klaus era ao lado do Rock City). Entrámos ainda a tempo de ver 4 músicas dos Jaded Heart, nada de muito impressionante, mas fica o registo do meu primo "O sacana do vocalista é um martelão!" (acho que ele mede mais de 2 metros).De seguida, os Crunch (anteriormente conhecidos como Adriangale), que também não fizaream muito para me agarrar a atenção, excepto os quilos a mais do vocalista (meio rechonchudinho).
O ambiente ainda estava morno e eu aproveitei para ir tentar mais uma vez levantar dinheiro numa ATM (desta vez com sucesso). No regresso, troquei umas palavras à entrada do Rock City com o Tony Marshall e o Pat Heath (mais 2 conhecidos do UFOR) da banda do Danny Vaughn, e pedi os respectivos autógrafos, mas fiz questão de voltar antes do final do set dos Crunch de modo a assegurar um bom lugar para ver os Valentine.
Os Valentine conseguiram a primeira grande ovação da noite - o Hugo faz lembrar o Steve Perry dos Journey, pois não só a sua voz fantástica é parecida, como também se mexe, e é fisicamente semelhante ao Steve Perry! Enfim, é o clone perfeito, e quanto a mim por volta das 14H33 ficou decidido quem deveria ser o novo vocalista dos Journey.
Quanto ao set em si, os Valentine tocaram 3 músicas do album homónimo, 1 música do album que lançaram debaixo do nome Open Skyz, e várias músicas do primeiro album a solo do Hugo (que foram escritas ainda nos tempos de Valentine). Para mim, foram a surpresa da noite, com um set poderosissímo, cheio de energia, a voz estratosférica do Hugo, uma guitarra sólida de Adam Holland, e muita gente comentava inclusivé no final que tinham sido a melhor banda do dia. Aqui fica um cheirinho:



Como bónus, temos ainda a notícia dada em primeira mão pelo Hugo que os Valentine vão lançar um novo disco!

A banda seguinte eram os Jorn, do Jorn Lande. Bastou-me ouvir a primeira música para perceber que era uma boa altura para ir à casa de banho, e, comer qualquer coisa. É que já eram 17H00, o pequeno-almoço já tinha feito a sua parte, e era necessário ganhar força para as 3 bandas que se seguiam. Não há muita coisa que seja melhor que um Triple Chocolate Muffin do Costa, e Jorn não é claramente uma delas, pelo que lá fui eu comer o Muffin da ordem. Quando ia a sair reparei que a sala estava mais vazia do que aquando da actuação dos Valentine, sinal de que não tinha sido o único a pensar que o set dos Jorn era o ideal para tratar de necessidades básicas. No final, em conversa com o Klaus, ele confirmou que tinha achado a actuação dos Jorn como a mais fraca.


PS-Os 49ers voltaram a levar na pá ... 8ª derrota consecutiva ... B-(

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